segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Entrevistando: GIULIA PAIM



Giulia Paim
Autora do livro "Boston Boys"

Giulia Paim tem 18 anos, é carioca, sagitariana, metade pinguim, metade gente. Aluna de Hogwarts, moradora do acampamento meio-sangue e, nas horas vagas, estuda Publicidade. É completamente fascinada pelos mundos geek e otaku, e também cai de amores pelos bons e clássicos livros. Cria suas próprias histórias desde que começou a fazer os primeiros rabiscos, por isso sua imaginação não tem limites.
Sonha acordada todos os dias, é devoradora compulsiva de besteiras, adora cantar e dançar quando ninguém está vendo, e enquanto a Disney ainda não a reconhece como princesa, o que mais gosta de fazer é escrever.
Boston Boys inaugura a carreira de Giulia como escritora profissional e é o primeiro de uma série.  

ENTREVISTA:

1. Como foi o início de Giulia Paim na literatura? Quais as dificuldades e apoios que você obteve para que sua primeira obra viesse a ser publicada? 

Meu início no universo literário foi bem novinha, quando minha avó lia os livros do Sítio do Picapau Amarelo para mim, e quando minha mãe lia para mim “Harry Potter e a Pedra Filosofal” antes de dormir. A partir daí a literatura sempre fez parte da minha vida. Queria descobrir mais e mais livros, até que percebi que não eram mais o suficiente. Eu queria criar também!
Minha estreia no mercado literário foi em 2013, com o conto que eu publiquei intitulado “Coração Prematuro” na Antologia Amores Impossíveis, junto com outros 20 autores. (Vocês podem ler no meu site: http://www.giuliapaim.com.br/#contos)
Mas meu primeiro trabalho solo a ser publicado foi, de fato, “Boston Boys”, em 2014! 
Foi bem difícil, afinal, além de eu ser uma escritora iniciante, era bem nova, só com 18 anos. É meio difícil uma editora querer apostar em alguém dessa idade e que não sabe se vai dar certo ou não. Mas não me deixei abalar! Tomei muitos nãos, muitas editoras até me ignoraram, mas continuei na luta e finalmente achei uma que quisesse apostar em mim, e sou muito grata por isso.

2. Como surgiu a idéia inicial para a criação de "Boston Boys”? 

Tive duas ideias principais para a história. A primeira foi um vídeo que assisti, em 2010, do Felipe Neto. Ele falava sobre uma websérie chamada “Vida de Garoto”, da Capricho, e a criticava de um jeito muito cômico, falando sobre como os garotos que a faziam eram bobinhos, sem-graça, e como ele não entendia o fascínio das jovens brasileiras por eles. A outra inspiração foi minha própria mãe, que um dia resolveu largar seu emprego e produzir uma banda de meninas. Juntei essas duas ideias e pronto! Surgiu “Boston Boys” na minha cabeça!

3. Seu livro é carregado de personagens com variadas personalidades. Com qual personagem você identifica-se mais?

Pois é! Gosto muito de explorar a personalidade de cada um, mesmo que sejam coadjuvantes. Acho que eu seria uma mistura de Jenny, a melhor amiga de Ronnie, com a própria Ronnie. A Jenny porque compartilho de sua paixão por boybands, sou extremamente protetora em relação aos meus amigos, e volta e meia tenho que dar uns puxões de orelha neles! E a Ronnie porque tenho um lado tímido, adoro ler, e algumas vezes gosto de me isolar no meu mundinho. Ah, e também porque AMO o Johnny Depp! Hehehe.

4. Quais as expectativas para a continuação da série? Há previsões?
O segundo livro está quase pronto e sai com certeza no início do ano que vem! Estou louca para mostrar para vocês! E quero muito ver a reação dos leitores com os personagens novos que farão parte da história! Além disso, pretendo lançar mais um ou dois livros da série.

5. As editoras finalmente estão deixando um pouco de lado os escritores internacionais e se voltando para os nacionais. O que você tem a falar sobre isso? Você acha que os leiteiros brasileiros  estão valorizando mais a literatura nacional?

Estão mesmo, e isso é maravilhoso! Tem muito talento escondido aqui no Brasil, que muitas vezes não consegue aparecer porque outros livros mais populares o ofusca. Mas sim, na minha opinião, os leitores brasileiros estão não só lendo mais, mas valorizando a literatura do próprio país, que é excelente! Acredito que com o tempo, mais e mais talentos nacionais serão descobertos e terão a exposição que tanto merecem. Já dá para ver isso nas próprias livrarias. Antigamente, os títulos nacionais e internacionais nem se misturavam, agora eles dividem prateleiras e se destacam juntos. Isso me deixa muito feliz!

(Como sou um potterhead nato, teria que fazer essa pergunta, pois sei que és também. Kk)
#MomentoHP


6. Qual casa de Hogwarts você pertence, já que afirmas ser uma estudante da famosa escola de magia e bruxaria? Qual o seu personagem e matéria favorita? E o que a autora J.K.Rowling representa pra você?


Eu acho que tenho características tanto de Lufa-Lufa quando de Corvinal, mas como o Chapéu Seletor me colocou oficialmente em Corvinal, quem sou eu para discordar dele, certo? Hehehe! Minha matéria preferida é a de Feitiços (apesar de adorar Transfiguração também), e meu personagem favorito sempre foi e sempre será o nosso rei, Rony Weasley! <3 Por mais que algumas vezes ele me dê vontade de lhe dar um belo soco, ou uma sacudida para ele acordar para a vida, ele me cativa desde que eu era pequena. 
JK Rowling é um dois meus maiores exemplos. Ela é o símbolo de perseverança para mim. Foi ela que me fez lembrar que não se deve desistir, mesmo quando muitas editoras se recusam a publicar sua obra. Ela me ensinou o poder que temos de criar universos, encantar milhões de pessoas e marcar a história da literatura com apenas um papel e caneta. Tia Jô, te considero pacas! rs.

6. Quais os seus autores favoritos?

JK Rowling (óbvio,rs), Dan Brown (autor da minha série favorita de todos os tempos, a saga de Robert Langdon), Thalita Rebouças (ela para mim foi um exemplo de perseverança aqui no Brasil. Me mostrou que o jovem brasileiro lê sim, e muito, e que é possível ser uma escritora nacional) e Meg Cabot (porque “Diário da Princesa” me fez oficialmente mergulhar de cabeça no mundo literário! <3)

7. Qual livro Giulia Paim está lendo no momento?


No momento estou lendo “O Corcunda de Notre Dame”, do Victor Hugo, e estou amando! Confesso que às vezes sinto falta das personalidades fofas e alegres dos personagens como no filme, mas a história é muito legal!

8. Qual o seu maior sonho?

Meu maior sonho é me tornar uma escritora best-seller no Brasil e lá fora, e poder viver fazendo o que mais amo, escrevendo livros. Outro sonho seria criar um filme da Disney, que, como já deve ter dado para ver, tenho uma “leve” - ênfase nas aspas - obsessão. E quem sabe, ter meu próprio parque temático que nem o da Tia Jô? Impossível não é, ela já me provou isso! ;)

9. Qual a sua maior gratidão?
Sou grata pelo apoio sem igual que recebi da minha família e dos meus amigos. Eles me influenciaram a continuar, disseram que eu tinha talento e um futuro na literatura. Com certeza sei que não estaria aqui hoje se não fosse pelo apoio deles. Eles realmente acreditam em mim, e sou extremamente grata. E claro, o carinho dos leitores me faz transbordar de felicidade! Sempre que vejo alguém que realmente gostou do livro e passa a acompanhar meu trabalho, morro de amores. 

10. Qual dica ou conselho você deixa para quem quer iniciar uma carreira como escritor?


Meu conselho é bem simples: Vá em frente. É possível, sim! Se eu consegui, por que você não conseguiria? Corra atrás, acredite e lute para realizar o seu sonho! Já aviso que você terá que engolir sapo algumas vezes, e nem sempre tudo será flores, mas isso não se compara ao caminho maravilhoso que sua vida pode seguir! Jamais desista, jamais. 

Giulia, muito obrigado pelas informações, você é mais um talento e orgulho da nossa literatura. Um coração amável e uma mente brilhante. Estou muito admirado com todo seu talento e estarei sempre disponível para quaisquer divulgações sobre seus vindouros trabalhos. 

• Deixo esse último espaço para você nos dizer o que desejar. A palavra é toda sua!

Muitíssimo obrigada! Estou muito feliz que tenha gostado da leitura! Adorei fazer essa entrevista e espero que os leitores tenham gostado de saber um pouquinho mais sobre mim, e que eu possa ter influenciado nem que seja uma pessoa que quer ser escritora, mas que tem medo de começar. Tem que ir sem medo, pessoal! Mesmo que demorem, os frutos bons virão. :)




Um comentário:

  1. Conheci a Giulia na bienal e ela é uma fofa! Foi super atenciosa, assim como foi na sua entrevista, adorei! Parabéns haha!
    Beijooos!

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